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quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

Sem medo do espelho


A barriguinha saliente pode ser eliminada com mudanças no cardápio e nos hábitos de vida.

Alimentação, exercícios físicos e perseverança: esse é o tripé fundamental para quem deseja acabar com a barriguinha e perder o medo de olhar o próprio corpo no espelho. No entanto, não é apenas a estética que deve ser levada em conta na hora de determinar-se a enxugar as gorduras abdominais, mas a saúde, já que a barriga aumenta o risco de infarto, elevação de pressão arterial e a probabilidade da pessoa desenvolver diabetes.

Cardápio equilibrado
A primeira solução para diminuir a barriga é controlar o que você come. Confira alguns alimentos que podem ajudar você nesse processo.

Queimar gordura: chá verde, gengibre, canela, vinagre de maça, abacaxi, farinha de maracujá, etc.

Fim de retenção de líquido: água-de-coco, pêra, chá de cavalinha, melancia, etc.

Melhorar a digestão: pães integrais, barrinha de cereais, verduras, legumes, frutas e outros alimentos com grandes quantidades de fibras.

O peso da alimentação
Nutricionistas afirmam que o fator mais relevante para o desenvolvimento da gordura abdominal e da obesidade é a alimentação.

É preciso uma alimentação balanceada, que traga prazer e satisfação, porém combatendo os riscos inerentes à obesidade e à gordura abdominal.

Para conseguir esse equilíbrio na alimentação, confira alguns alimentos que devem ser consumidos com moderação:

- Álcool: bebidas alcoólicas são muito calóricas e, em geral, favorecem a formação da "barriguinha". Por exemplo, 1 copo (300 ml) de cerveja possui 168 calorias.
Alimentos industrializados: biscoito, sorvete, chantilly, margarina, etc., são alimentos que contêm gorduras trans. Estas se alojam na região abdominal e são mais difíceis de serem eliminadas.
Carnes gordas: bacon, carne vermelha com gordura e pele de frango favorecem muito o acúmulo de gordura e o aumento dos níveis de colesterol na corrente sanguínea.
Doces: o açúcar é um alimento que não possui nenhum nutriente benéfico à saúde, apenas calorias. Ou seja, acarreta somente ganho de peso. Lógico que ninguém precisa cortar todos os doces do dia-a-dia, mas é possível privilegiar aqueles que levam frutas, grãos e cereais em sua composição, e outros pouco calóricos como as gelatinas.
Leite integral: rico em gorduras saturadas, que vão se acumulando no organismo. O leite é um alimento importante para a saúde dos ossos. No entanto, prefira sempre o tipo desnatado, que contém menos gorduras.

Sedentarismo engorda
Embora a reeducação alimentar seja fundamental para eliminar a barriguinha, sem a prática de atividades físicas a perda de peso é acompanhada pela flacidez. Ou seja, é preciso movimentar para enrijecer os músculos e melhorar à saúde.

Exercícios aeróbicos: aceleram o metabolismo e ajudam a queima de calorias. Devem ser praticados por no mínimo 30 minutos. Os mais indicados são caminhada, bicicleta e escalada.

Musculação: aumentam a massa muscular, queimam gorduras e ainda deixam pernas, braços e bumbum durinhos. É necessário fazer avaliações médicas e físicas antes de iniciar os treinos. 

Abdominais: são exercícios voltados especialmente para tonificar os músculos da região abdominal . Os mais comuns são o reto-abdominal, reto-abdominal com elevação das pernas e abdominal com bola.

Quanto mede a sua barriga?
A circunferência abdominal pode dizer muito sobre a sua saúde. Para saber se a sua barriga está com medidas saudáveis, pegue a fita métrica, relaxe a barriga, solte todo o ar e posicione a fita métrica ao redor da cintura, um pouco acima do umbigo.

A medida saudável para mulheres é abaixo de 80 cm. Acima desse número a barriga já representa fator de risco para doenças cardíacas.

Também é possível avaliar se está no grupo de risco a partir da relação cintura/quadril. Após medir a cintura, coloque a fita métrica ao redor do quadril e veja quanto mede. Divida a medida da cintura pela do quadril.. O resultado para as mulheres deve ser de até 0,8cm.

Problemas relacionados
A obesidade abdominal associa-se à hipertensão arterial, ao diabetes mellitus e à dislipidemia (alto nível de gordura no sangue). Essas doenças podem prejudicar o funcionamento do coração.

A gordura concentrada na região abdominal gera uma resistência à insulina, que é responsável por equilibrar o açúcar que circula no sangue. Assim, há mais riscos de desenvolver diabetes tipo 2. Por conta dessa resistência, o corpo aumenta a produção de insulina e elevar a pressão arterial.

E tem mais: o colesterol se eleva devido ao excesso de gordura, e se deposita na parede das artérias, podendo causar a aterosclerose. Ou seja, gordura abdominal não é questão estética.

Beijos, Renata

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